terça-feira, 3 de março de 2009

21 anos longe do mapa.

Meus hematomas...Meus troféus...
Não passo pela vida despercebido.
Não quero entrar na fila,

Eu tenho algo dentro de mim,
E acredito que esse algo só exista aqui.
E ele só sabe ser intenso.
Intensa dança da madrugada acesa do centro.
Intenso vazio da segunda-feira de manhã.
Meus dias são um eterno por do sol.
Entediante, de beleza justificante por importância questionável.

Só desejo o que não tenho.
Só me conforto com a conquista.

Só me queira bem.
Não faça juras alguma.
E não espere que eu seja constante.
Minha orbita espacial não tem rumo, nem planos.
Não sabe aonde vai e nem espera o que vem.

Não troco a poesia, nem o copo de bebida...
Nem o acorde arranhado,
Nem seus olhos apaixonados
Por sonho de vida perfeita e plena.

Amanhã faz 21 anos que não sei dizer por onde estive.

Um comentário:

Cla'sH disse...

vinte e um invernos, ou primaveras, como queira ... Pior é ter vinte e poucos anos, se sentir com 500 e ser confuso como alguém de 13 .... vai entender....parabéns, de qualquer forma!

OBS: rock domingo? vamo q vamo