terça-feira, 22 de setembro de 2009

O intervalo também foi gravado via K7.




“Vem me tirar daqui, vem me fazer sorrir, vem me levar pra longe.
Que só tua paz, pode tomar minhas mãos e me tirar do escuro”.

Um dia você vence, no outro não resiste.
Um dia vale á pena, outro nem percebo.

Mulher placebo.
Minha droga idealizada.
Pra minha cura imaginária.
De longe sua presença brilha
De perto é fosco, impreciso e vil.

Eu não acho saída...
Dessa fita com papel enfiado pra gravar por cima.
Pra gravar pessoas descartáveis
Pra gravar trabalho imbecil
Pra gravar o “tanto faz” até corroer todo o filme.
Pra gravar medo, incerteza e um desconforto inexplicável.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu perdi totalmente o controle.

Eu paguei pra ver, na verdade paguei pra ver pra pagar mais caro agora.
Isso é Matrix, realidade fria, do que não somos e jamais seremos.
E por mais que eu tenha tentado de todas as formas não me limitar, saber que meus limites existem por experiências alheias,por mais
que o que eu mais quisesse é que minha vida fosse o OC, e tocasse The Killers enquanto um beijo doce encerrasse o capitulo.
Eu sei que minha esperança está soterrada.

“Love will tear us apart” a verdadeira questão, “como algo bom pode não funcionar mais?”
Sinceramente eu não sei.
Mas uma hora você olha pro passado como se fosse a ultima chance de mudar o presente.
Mas ele está morto, eu não sou mais um garoto, e ninguém mais é.
Estamos todos mortos.

A sensação é de despedida...
Despedida de uma tese defendida com o próprio peito.
Durante anos, sem pestanejar, até falecer seco e deprimido.

E eu me sinto equilibrando em um fio de alta tensão,
Ficar não é seguro nem conforta, cair é um alívio, mas é covarde de mais pra mim.