sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Goes.

Não possuo um denominador comum...
Isso às vezes me assusta.
Durante a semana, durante o final de semana e aos feriados.
Eu não encontro lugar.
Às vezes no bar.
Mas ai toca música ruim, e então não existe lugar.

Sei lá, o que acontece?
Quem explica?
A maioria muda, e é sempre o bar, o bilhar, os trocos amassados, e eu me sinto sempre o mesmo.
E as teorias dos que vivem o crepúsculo não me convencem do conto de fadas.

Tem os filhos da puta, que com meio sorriso conseguem tudo que gente como eu comem pedra e limpam os dentes com arame farpado pra conseguir.
Por isso não vale o esforço.
Facilmente tudo se compra, até curso de bilhar.
Até ser foda se mil pessoas dizerem que você realmente é.

Esse texto não tem objetivo, estou bêbado, caçando tecla nesse notebook de merda.
O álcool nunca dura o tempo necessário, as pessoas são o verdadeiro asco da existência.
O sentido é a mentira do Nietzsche.
Talvez a imbecilidade da moral por ele também.

No final sempre estão os pensamentos, geralmente sozinhos, assistindo control.
Querendo entender o real sentido de manter algo quando “O que era bom não funciona mais como antes”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Tentativa e erro, ja chamou de amor mais de 1500. (Título rimado e descarado)

Tentativa e erro,
Erro e conseqüências,
Conseqüências e gente puta da vida.
Tentativa e erro...
O ciclo começa com esperança e termina com desculpas.

Do que chamar uma tentativa onde o erro é elementar caro Watson?
Suicídio?
Dramático de mais eu acho.

Você sabe o que vai dizer, o que vai ouvir, como vai agir,
quando vai se sentir péssimo e quando vai fazer alguém se sentir.
Sabe que vai jogar cereais no leite vencido pra ver se da pra encarar.
Mesmo sabendo que quando passa o prazo de validade, é melhor deixar pra lá.

Tentativa e erro...
Joga os cereais, toma, intoxicou de novo e alguém vem e te chuta enquanto está vomitando ao chão.
É elementar caro Watson?
Caro Watson?
...

Levante-se do próprio vomito!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Qual é o seu verdadeiro lugar?

Eu ando nas ruas sem lugar pra ir. Sigo o coração que está sempre penso pro mesmo lado.
Estile frio de aço, de precisão, mas impreciso no decifrar milimétrico dos sentimentos de um garoto esquecido.

Não é drama, é um filme chato, livro de um personagem só, que em qualquer rua paralela a rua reta encontra uma placa de sem saída.

Tem dias que eu acordo com o peso do mundo esfarelando meus ombros.
E se alguém soubesse, e se esse alguém amasse qualquer coisa que sobrasse no reflexo de Narciso, e se esse “qualquer coisa” fosse um pouco de mim, alguém me ajudaria muito a me manter em pé.

Ostentação.
Que prazer existe em possuir o que algumas pessoas gostariam de ter?
E que poder maligno tem isso pra destruir a inocência das pessoas?

Vocês chamam de evolução, ainda acho que se assemelha a ereção, no auge por alguns instantes, depois volta pro seu verdadeiro lugar.