quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ela é a tempestade.

Agora eu sou o vilão, de uma história com pessoas doentes e gente do avesso...
Confesso ser bem mais a minha cara,não que isso me realize diga-se de passagem.
Pense em um filme...onde a história te faz odiar o personagem “X”.
Agora pense no número de pessoas que odeiam o personagem X.
Finalmente, pense que o personagem X é você.

Sim, você.

Só sentindo na pele e no arrepiar do corpo pra saber o que é ser o vilão.
Eu tenho um pouco de medo...sinceramente... ninguém nesse mundo me causa
tanto medo quanto eu mesmo.

Esses dias eu passei por uma situação chata...daquelas que você fingi ser forte e maduro... Mas você sabe que aquele acontecimento te venceu...
Perdeu meu amigo, você perdeu mesmo...

Só não chora agora, que você ta trabalhando...

Eu escrevi os nossos nomes...
Em cada objeto no meu quarto, nas paredes dele, na capa e na contracapa do livro que eu mais gosto...No encarte do disco que marcou a minha vida...até na minha pele tantas repetidas vezes que até sangrei...

E isso tudo me lembra uma música:
“ Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda, assim pude trazer você de volta pra mim”.

Mas hoje eu fico com essa:
“Eu não quero ver mais uma vez, essa série em que agente sangra tanto meu bem”.

EU NÃO QUERO VER MAIS UMA VEZ ESSA SÉRIE!!!

E agente é muita gente.


E é nesses momentos que você sente que não tem mais motivos...
Que você pensa que praticamente a sua vida toda foi baseada em conceitos e dizeres imbecis...Eu não me orgulho mais...Eu não digo que fiz, eu provo que faço.E o que ganhei com isso?

Você se acha diferente e especial até que tudo faz questão de dizer que você é só mais um garoto estúpido.
Eu já me senti melhor que isso...Até de ressaca eu estou melhor que isso.
Okay, vou voltar ao trabalho e esquecer a porra toda na adorável e imutável (o que é importe) Matemática, que nunca vai me trocar por uma noite com a gramática e me fazer parecer o vilão da história de amor proibido.
Eu espero.

domingo, 24 de agosto de 2008

Concreto, nada além de concreto.

Uma nuvem me persegue.
Fazendo sombra no trocar dos passos.
Eu me sinto perdido, confuso e retraído.
Repetitivamente os dias seguem...

Eu não vejo onde acaba.
E continuo com a terapia alto medicado de fingir que tudo está do jeito que eu deixei.
Andei por muito tempo contra o vento e nada conquistei e até perdi os grandes troféus que tinha na estante empoeirada.

Agora eu sou um resumo do que um dia fui.
Tão menos intenso...Tão menos seguro...
O amor desistiu de andar ao lado...
A melodia resolveu se esconder no quarto.
E até o álcool preferiu o chão...

Eu tenho marcas em meu corpo,
Que antes eram pecados venerados
E agora são apenas hematomas dispensáveis...
E prováveis arrependimentos no café da próxima manhã.

Tenho medo de acordar um dia e ver que tenho colecionado arrependimentos
Em uma caixa de papelão em forma de coração...
E nos objetos em que escrevi os nossos nomes...

Eu não sou invencível, e tive que aprender essa realidade da maneira mais difícil.
Gastando o tempo em buscas egoístas de fonte milagrosa pra curar as chagas que eu nem tinha...

São 14 ligações...E entendi bem o recado do mundo que diz “Nada existe”, justo eu discípulo mais fiel do abstrato, aprender de maneira tão brusca, que o mundo não é nada além do funk no carro que passa devagar, do anuncio de refrigerante na televisão, do jornal nacional divulgando a pesquisa do Ibope.Sei que é difícil aceitar, mas o mundo é esse relógio que não para, que não sente e que se chora é cientificamente explicável...Antigamente eu dizia...”Não tenho a ciência apenas a vida” Mas hoje eu sei que as duas são a mesma coisa. Decepcionante, eu sei.

sábado, 23 de agosto de 2008

Som, teste, som...

É...desde o ultimo texto no ultimo blog tanta coisa aconteceu...
Mas eu não quero falar sobre elas.
Resolvi falar como os textos do Bukowski...que não é Nietszche, mas como eu também não sou ficamos todos empatados.

Bom...hoje, um sábado típico, exceto por uma novidade muito boa, acordar sozinho...bom muito bom. O que é um gosto que psicólogos teriam dificuldades pra explicar, afinal sendo filho único, do signo de peixes e ter terminado um relacionamento a pouco tempo deveriam fazer com que eu precisasse de companhia. Ou não...não entendo bem essas coisas todas.Café, quente,forte e o dia cinza e frio...Joy division ao fundo, um cigarro após o outro, uma repetição de intervalo dispensável...
Mas vamos falar de coisas boas.
O Brasil ganhou mais uma medalha!
Bom...muito bom.
Mas é isso.
Alguns vícios incuráveis, saudade, arrependimento, desprezo e cabelo ensebado.
Bilhar, três vitórias consecutivas...Três garrafas consecutivas, são 13:30hs da tarde do sábado. Sim...o tio com mais dedos nas mãos do que dentes na boca é praticamente um espelho, só que com um pouco menos de dentes na boca.

Você precisa sempre mudar, pra não sentir tão pequeno quanto sua alto estima.
Eu só preciso de uma faísca...uma só. Pra incendiar a 23 de maio e ferrar com todos.
Pretendo postar coisas decentes da próxima vez...Mas não tenham muitas esperanças...