sexta-feira, 4 de março de 2011

“Quem disser que a solidão não planeja seus golpes desconhece-lhe os fins”.

Eu escrevi dois textos sobre coisas que não quero falar... Apaguei ambos... Já me sinto melhor, não quero falar, não quero que falem, não quero pensar nisso. Mas fiz questão de dizer que eles existiram, e ainda não sei bem porque... Acho que é porque de fato existem...Em mim. E aqui não posso apagar, e não posso reescrever nada... Nem escolher as palavras certas. Eu me lembro quando emprestei pra ela a “Valsa de águas vivas” ela me devolveu e disse que não gostava daquilo, eu disse brincando que ela era muito chata... E só tinha pensado que esse disco me fez passar dias no meu quarto ouvindo e lendo as letras que pareciam que tinham uma a uma saídos de mim... Era um dos primeiros encontros... eu devia ter dito que ela podia odiar, tudo que fosse meu, me odiar completamente, mas que por favor me deixasse gostar dela pra sempre.

Mas não posso apagar o que escrevi dentro de mim.

“Quem disser que a solidão não planeja seus golpes desconhece-lhe os fins”.

E essa frase ja fazia sentido antes de tudo... então o que de fato é isso?

Um comentário:

Nessuno disse...

Eu sei disso.

eita disco desgraçado. acho que você ouvia esta merda sempre que eu ia na sua casa. ou o ouvia o dia todo.

mas é um disco bom. acho que é o melhor deles.

feliz aniversário via blog, seu frangote.

(minha palavra de verificação é "comerte"...

unh...)