quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Nós somos os verdadeiros vencedores.




Ano estranho, de incontáveis mudanças.
Pra um derrotado conformado, até que o caixão teve problemas pra deter o defunto que tanto se debateu.
Aos poucos, a passos que posso dar, eu chego lá.
Nem que lá seja apenas o bar da esquina.

Eu até cogitei a possibilidade de me moldar ao modelo de vencedor das mães das moças de família.
Besteira.
Tem gente que nasce pra andar na calçada, comportada e saudável.
Outros bóiam na sarjeta, e seguem rumo às fossas sem próxima parada.

Eu já deixei demais as pessoas dizerem o que eu sou e o que eu não sou, o que eu posso e o que eu não posso... pessoas que não sabem nem mesmo quem elas são.
E elas vão continuar falando sobre vencedores e perdedores, vão entrar na fila imensa da imbecilidade regada a estupidez religiosa doença milenar que devora os filhos de uma época falida de criatividade.

A vida tem me sido extremamente generosa, e eu estou extremamente disposto a aproveitar tudo de melhor, independente do preço, eu quero mais conseqüências do que nunca tive, mais hematomas, mais sonhos, não sonhos de ser perfeito, sonhos de ser a imprecisão mais deliciosa desse mundo de simetria redundante.

2 comentários:

Unknown disse...

é mano..por muito tempo eu tentei ser o rapaz sociavel..que tenta mostrar o sorriso para as pessoas..quando eu quero na verdade eh dar um soco entende?é o ano foi estranho...mais foi um ano bom..acho q aprendemos muito..e como te disse esse ano vou mergulhar de cabeça nas coisas..e vamos ver no q vai dar...assim q compreendi o seu texto pabrito

RENATA CORDEIRO disse...

Estou nua, e foi muito necessário. Que bom!
No real, no virtual. Nunca desisti e nunca desistirei. Tanto é que o meu eu, virou Eu e daí? Com amor e sem rancor, já vivi 47 e estou na sobre vida. Disseram-me que o meu limite estava acabando. Eu disse não! O meu limite é o meu desejo. E o meu desejo não tem limites. Amo a vida e vivo por amor.
Este é o motivo de todos os meus espaços.
Dinheiro não compra nada.
Obrigada pela compreensão e valorização.
Boas vindas sempre.
Desejo-lhe o melhor.
Beijos,
Renata