sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Goes.

Não possuo um denominador comum...
Isso às vezes me assusta.
Durante a semana, durante o final de semana e aos feriados.
Eu não encontro lugar.
Às vezes no bar.
Mas ai toca música ruim, e então não existe lugar.

Sei lá, o que acontece?
Quem explica?
A maioria muda, e é sempre o bar, o bilhar, os trocos amassados, e eu me sinto sempre o mesmo.
E as teorias dos que vivem o crepúsculo não me convencem do conto de fadas.

Tem os filhos da puta, que com meio sorriso conseguem tudo que gente como eu comem pedra e limpam os dentes com arame farpado pra conseguir.
Por isso não vale o esforço.
Facilmente tudo se compra, até curso de bilhar.
Até ser foda se mil pessoas dizerem que você realmente é.

Esse texto não tem objetivo, estou bêbado, caçando tecla nesse notebook de merda.
O álcool nunca dura o tempo necessário, as pessoas são o verdadeiro asco da existência.
O sentido é a mentira do Nietzsche.
Talvez a imbecilidade da moral por ele também.

No final sempre estão os pensamentos, geralmente sozinhos, assistindo control.
Querendo entender o real sentido de manter algo quando “O que era bom não funciona mais como antes”.

Um comentário:

Rodrigo Paoli disse...

Que texto feliz!

me sinto muito melhor agora.