Eu vivo apenas pelo seco temor que me toma de ponta a ponta a espinha.
Vivo pelo respeito que tenho por cada cicatriz, e principalmente pela idéia de sabor inigualável que cada uma delas idealiza o tentar mais uma vez e conseguir.
Agradeço por cada porta que se fecha, por cada verso que alguém dispensa, por cada olhar escarrado de desdenho, por cada encerramento precoce, por cada vez que juro frente ao espelho e logo me rendo ao vício mais uma vez traído.
Não há uma mão que move os fios, existem tentativas de superação, inquietação e inconformismo, anarquia espiritual, desprendimento do real, porque o abstrato não tem forma, e nem limites!
segunda-feira, 8 de março de 2010
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Um comentário:
Hum... interessante. Ando pensando sobre isso.
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