Uma noite fria, do outro lado de São Paulo, espumando pela boca, com uma dor até então desconhecida no estomago.
Eu nunca tive muita consciência e disso eu tenho plena consciência, mas exagerei dessa vez.
A única coisa que eu conseguia pensar é que não queria morrer ali, eu nunca fiz tanta questão, mas a idéia de bater as botas dessa forma e depois um cara do IML, mal humorado que odeia seu trabalho dar a notícia fria, de mais uma overdose jovem para quem fez de tudo pra que eu pudesse ficar bem.
E nem tem um outro filho pra ver se da certo a segunda tentativa.
Não sei como ainda estou aqui, mas agradeço a chance de fazer direito.
sábado, 12 de junho de 2010
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Um comentário:
nossa, eu queria saber mais sobre essa história.
Posso ficar com você?
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