domingo, 29 de agosto de 2010

Idéias são aprova de bala, mas não resistem à omissão.

Eu tenho uma memória muito ruim, mas lembro perfeitamente que fiz inúmeros planos no fim de 2009, até disse a um amigo que 2010 tudo seria diferente, bom, de certa forma tem sido, até o ano passado eu não tinha receio de morrer, mas esse ano eu aprendi muito sobre esse tema, e ainda tem as partes de uma história que eu decidi não divulgar, e mesmo aqui eu não consigo, mas fui vitima de muitos males esses oito meses, auto provocados ou por mero acaso, tipo, acontece com todos, sei lá...
Enfim, se tivesse que fazer um balanço eu diria que estou regredindo de forma violenta, me sinto com mais atitude pra certas situações, mas os fatores físicos e mentais fizeram um passo a frente parecer ridículo ante doze passos para trás.
Normalmente eu faço metáforas, busco sentimentos, eu gosto disso, é na verdade o que eu resumiria tudo, IDÉIAS, uma letra de musica, um texto, um mi bi corde, uma tentativa de estampar em todas as avenidas de São Paulo com tintas que brilhem a noite, que sou doente, e nenhum médico pode me curar, que posso estar caminhando pra uma sala escura e vazia, contra a idéia social e o senso comum, mas isso é DNA, é Deus, é amor sei lá o que mais, é meu, é um gosto próprio na saliva, não adianta explicar, ou nem mesmo tentar, mas eu quero gritar, roubar um relógio de R$ 1500,00 e trocar em comida, e fazer alguém feliz, pedir pra Deus a formula mágica que conforta o coração e da paz, porque tem muita gente sangrando neste momento, e outras cortando com um sorriso largo e sínico no rosto, e a justiça tarda, tarda, tarda e acaba por se isentar.
E se eu acabo por também me isentar, acabo também por me sentir falho e sem porque.

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