A minha carência vem das noites em que todos desejam o descanso eterno no profundo silencio da casa, onde outros dormem e a vida nunca se recicla.
A minha necessidade é superar o que parece tão necessário a ponto de limitar um horizonte na visão, e transformar numa viela escura de um bairro desconhecido.
Hoje tudo busca ser compacto, versátil, uma bagagem infindável de cultura, bilíngüe, tatuado por Picasso, a rebeldia que a mesada não pode conter, um moicano de R$ 500,00 feito pelo Jassa. Mas quer saber, eu não me importo, não criei nenhum movimento, e não sou dono de nada além das minhas atitudes.
E ainda no meio da fumaça, das luzes e batidas remixadas, da rebeldia ponderada eu vejo um horizonte que não quer terminar, eu sinto o sabor fresco das possibilidades, e isso já me basta pra tentar.
“No language, just sound, is all we need knowTo synchronize love to the beat of the showAnd we could dance”.
No language.
Just sound.
No language.
Just sound.
No language.
Just sound.
domingo, 5 de setembro de 2010
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2 comentários:
horizonte e possibilidades - é isso que mode a vida.
move*
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