domingo, 14 de agosto de 2011

Não me deixa aqui.

- Quando você bebe você perde a graça.

- Eu achei que não tivesse graça.

- Mas tem, mas faz de tudo e de todas as formas possíveis pra não ter.

- hum... (Eu queria ajoelhar, pegar a mão dela e dizer “Me ajuda! Por tudo que valha a pena nesse mundo, me ajuda! Porque estou me desintegrando aos poucos”).
Sei que ela me acharia louco, diria que mal me conhece, talvez não me diria nada, só me jogaria ao vento, junto com memórias recentes e sentimentos que ainda lhe fazem chorar com comédia romântica... Mas é que hoje eu queria tirar de mim esse fardo, dividir, renunciar, ser soterrado, tanto faz... qualquer coisa que não me deixe mais sentir, medo.

Um comentário:

Pedro Sobreira Bezerra disse...

Não sei se esse texto foi destinado a mim, bom não importa, você descreveu muito bem coisas que eu ainda tenho que resolver.
Foi como um tapa na cara que eu merecia tomar, mas não como um tapa ruim e sim um tapa pra acordar.