Eu já fui garoto pra viver um dia intensamente ao meu modo de intenso.
Hoje quando fecho os olhos em fevereiro só volto a ver no frio de julho. E em todos os anos parece que perco uma estação a mais, a as pessoas que me lembravam cada mês do ano se foram pra nunca mais, e confesso, e lamento, perdi esses meses pra sempre também.
Porque me acostumei a estar como em frente à TV, aguardando ao fim dos comerciais, mas o programa nunca termina, é como um plano, que sempre é revisto, analisado, alterado, uma vírgula, um ponto, um detalhe qualquer...
Mas nunca, nunca, é posto em prática.
Como já disse “É uma música que nunca acaba”.
Pode ser boa, perfeita talvez, mas todos aguardam o ultimo acorde pra poder aplaudir.
E ai sim, finalmente, estar satisfeito.
domingo, 16 de maio de 2010
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Um comentário:
É por isso que não assisto TV.
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