quinta-feira, 27 de maio de 2010

Fácil demais pra eu ser complicado.


Era tão normal antes... Era ir pra casa do meu avô em um sábado de manhã, tomar espuma de cerveja e brincar de dirigir no colo.
Preciso voltar a ser simples, três acordes, muda um dedo, e ótimo.

Eu não preciso de tudo o que eles têm.
Porque nos fundo sinto mesmo que eles não têm absolutamente nada.
Eu não tenho uma vida pra manter.
Mantenho-me por essa vida.
Prefiro sempre o prazer, nem que seja no preto e branco, ao meu modo de cara e coroa por um braço e uma orelha de brinde.

Se o paladar não é refinado, o corpo é bem mal traçado, as amizades não são High Society, a bebida fode a garganta, monoglota de literatura pobre, devoto Iluminate na descrença e protestante na fé de contrariar o que é certeza.
É assim que é.




3 comentários:

Unknown disse...

É, agora (e sempre) o mundo está muito voltado para o "ter", para juntar quinquilharias e sentimentos desnecessários. Um carro foda, o último modelo de celular, um namorado rico, famoso... Uma grande e fedorenta pilha de MERDA. E quando todo mundo ainda acredita que essas coisa fecharão todos os "buracos" visíveis de suas vidas, conseguem, mas e aí? Os "buracos" ainda estão lá. E vou te dizer: essa pessoas são tão ridículas que jamais imaginam que a coisa toda não deu certo, pelo contrário, acham que precisam de mais e mais.
Não sou uma hippie maluca; acho que as pessoas precisam de algumas coisas, mas o necessário, né? Afinal, pra que estrapolar e ter coisas que você nem vai usar? É um pensamento muito burro. Pra que ter o celular mais caro se você só vai usar para fazer ligações? Pra que ter o carro mais fodão quando você pode comprar um mais barato com as mesmas funcionalidades? Pra que o namorado extremamente bonito e blá, blá, blá, mas com meio cérebro? É para mostrar para as amigas??? Bah! Isso tudo fede.

Anônimo disse...

Você precisa não precisar de tantas coisas. Ser simples também é gostoso.
Complicar demais enche o saco.

t* disse...

Simplesmente seja... =)