quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E se deixasse o álcool e as teorias?

Estou a um passo de deixar tudo na lembrança.
O que antes era necessário agora parece distração.
Ser certo cansa, e eu costumava dizer que era tudo muito difícil
Mas hoje me sinto a própria apatia.
Um avesso de terno e gravata, um Picasso ao lado de tanta simetria
A sujeira no mais alvo horizonte imaginável.

Sou um plebeu sentado a mesa com príncipes e princesas
Falando sobre nobreza e guerras vencidas
Quando nenhum teve a garganta ferida pela a espada
Quando disputava a própria vida por ideais.

Tem gente que nasceu pra assistir os comerciais...
E sabe disso, sabe que vai sempre pisar nas marcas seguras que outros já pisaram, só pra não correr riscos.

Não nasci pra isso.
E se nasci, não vou morrer.

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