Esse abstrato não pergunta se você está pronto...
Se vai ficar tudo bem.
Se é isso mesmo que você quer.
Você acorda em um dia qualquer...
E é obrigado a esquecer,
Obrigado a ser,
A viver,
E a gostar de tudo isso...
Um certo dia eu acordei,
E vi tudo o que cultivei por anos afundar em um mar de sanidade, um mar de pura realidade cheia de verdade...
É claro...era só um sonho,
Claro, não seria pra sempre,
Obvio eu vou ler o valor econômico todos os dias de manhã.
Logo você só transa com camisinha,
E está bebendo socialmente...
E quem sabe engraxando os sapatos no domingo...
Eu gostava da distancia que havia entre o obvio e presente,
Entre o provável e as vontades,
Entre o certo e o que faz o coração bater.
As pessoas deviam viver nuas...
E com o moralismo enfiado na bunda.
Não gosto de fidelidade,
Mas tive que ser obrigado a não gostar...
O mundo te obriga a ser como seus pais...
“Todo mundo passa por isso”.
Ou pelo menos a ser o que eles dizem ser o mais correto.
Queria uma garrafa de vinho...
Queria poder ligar e pedir conselhos...
Conselhos ao chalise.
Mas não posso.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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